segunda-feira, 22 de junho de 2009

Lagoinha

Concorrentes:
1. Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição
2. Igreja Nossa Senhora da Conceição
3. O copo Lagoinha
4. Rua Itapecerica

Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição: Nasceu na Lagoinha a primeira corporação musical belorizontina, a Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição, que se reuniu pela primeira vez em 1914, para os festejos de coroação da santa. Seus fundadores foram Francisco Caetano de Carvalho, coronel da Guarda Municipal que financiou os instrumentos musicais, ainda que não fosse músico, Astrolindo Cândido de Rodrigues e o maestro Manoel Augusto Brandão de Araújo, em cuja residência ocorriam os ensaios e apresentações. A Corporação Musical ajudou a arrecadar fundos para a construção da capela de Nossa Senhora da Conceição, futura Matriz, cobrando preço simbólico pelas de apresentações. A banda ainda existe e preserva a tradição de tocar na residência da família Brandão semanalmente.


Igreja Nossa Senhora da Conceição: A Igreja Nossa Senhora da Conceição teve sua pedra fundamental lançada em 1914, mas só foi inaugurada em 5 de novembro de 1923 pelos redentoristas. Sua construção foi possível através das arrecadações feitas pela Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição, criada inicialmente com essa finalidade. A Matriz foi erguida pelos operários, italianos em sua maioria, que se instalaram na Lagoinha para a construção da capital A fé sempre foi uma forte característica forte da Lagoinha. Mesmo que a influência da religião na vida das pessoas não seja tão forte quanto antigamente, a Matriz ainda tem papel marcante no cotidiano do bairro, além de realizar projetos sociais na Lagoinha. Entre as festividades celebradas pela Igreja estão a Semana Santa e o dia da padroeira de Belo Horizonte, em 8 de dezembro, quando a igreja recebe a visita de pessoas de toda a cidade.



O copo Lagoinha: Mineiro que é mineiro conhece e sabe o que é um copo lagoinha. Originalmente chamado Copo Americano trata-se de um modelo feito e patenteado pela empresa Nadir Figueiredo, muito utilizado em padarias, bares e botecos do Brasil. Em Belo Horizonte, o copo foi apelidado de “Lagoinha” porque a fábrica da Nadir Figueiredo ficava neste bairro. O utensílio doméstico que passou a ser referenciado por um bairro histórico da capital mineira, é utilizado para se tomar desde café até cachaça, sendo eleito nos anos 90, o melhor copo pra se tomar cerveja do Brasil. É muito utilizado como medida em receitas. É feito em vidro e tem 190 ml, e, por ser tão popular, hoje virou nome de linha da empresa Nadir Figueiredo, tendo diversos modelos, usos e tamanhos. Pode se dizer que é um ícone, que se mistura muito com a cultura e historia do Brasil.



Rua Itapecerica: A Rua Itapecerica é e sempre foi palco da vida na Lagoinha. Além de sua importância histórica e de apresentar várias edificações de grande qualidade estética, a rua também é bastante relevante por sua vitalidade. Apesar do grande fluxo de carros e da grande movimentação de pessoas, ainda podemos observar nela particularidades da vida simples da Lagoinha de antigamente: o conversar nas portas de casa e do comércio, o observar da rua. Caracteriza-se pelo comércio local variado e muitas lojas de móveis e antiquários. Nesta via se encontram também vários pontos referenciais para a Lagoinha, como o Grupo Escolar Silviano Brandão, a Casa da Loba e a Vila Nossa Senhora da Piedade, um conjunto que preserva as relações entre os moradores e a tranqüilidade da vida interiorana. Fonte: Lívia Fortini - 2008






2 comentários:

  1. Completamente errado que no Bairro da lagoinha houvesse uma fábrica da Nadir Figueiredo. O copo foi um projeto desta fabrica e foi patenteado como "Copo Americano". A história correta esta em

    http://gazetalagoinha.wikidot.com/depoimentos

    Ravengar

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  2. È fato, na região da Lagoinha nunca houve uma filial da Nadir Figueiredo Ind. e Comércio. Esse fenômeno deu-se, através do comércio nas décadas de:30,40,50 na praça da Lagoinha. Tambéum há uma outra hipótese, que o preconceito de uma sociedade positivista para além dos limites da Av. do Contorno onde se encontrava o bairro Lagoínha. Os Jornalistas Mítsi Coutinho e William Félix produziram um documentário sobre esse tema.Assista-o na internet: "Lagoinha da Praça ao Copo" YOUTUBE, ou clickraro.com.br.
    contato williamfelix01@gmail.com

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